quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Biografia de Herman Melville

Herman Melville (1 de agosto de 1819, Nova York, — 28 de setembro de 1891, Nova York, EUA) foi um escritor, poeta e ensaísta estadunidense. Embora tenha obtido grande sucesso no início de sua carreira, sua popularidade foi decaindo ao longo dos anos. Faleceu quase completamente esquecido, sem conhecer o sucesso que sua mais importante obra, o romance Moby Dick, alcançaria no século XX. O livro, dividido em três volumes, foi publicado em 1851 com o título de A baleia e não obteve sucesso de crítica, tendo sido considerado o principal motivo para o declínio da carreira do autor.
Herman Melville foi o terceiro filho de Allan e Maria Gansevoort Melvill (que posteriormente acrescentaria a letra "e" ao sobrenome). Quando criança, Melville teve escarlatina, o que afetou permanentemente sua visão. Se mudou com a família, em 1830, para Albany, onde freqüentou a Albany Academy. Após a morte de seu pai, em 1832, teve de ajudar a manter a família (então com oito crianças). Assim, trabalhou como bancário, professor e fazendeiro. Em 1839, embarcou como ajudante no navio mercante St. Lawrence, com destino a Liverpool e, em 1841, no baleeiro Acushnet, a bordo do qual percorreu quase todo o Pacífico. Quando a embarcação chegou às ilhas Marquesas, na Polinésia francesa, Melville decidiu abandoná-la para viver junto aos nativos por algumas semanas. Suas aventuras como "visitante-cativo" da tribo de canibais Typee foram registradas no livro Typee, de 1846. Ainda em 1841, Melville embarcou no baleeiro australiano Lucy Ann e acabou se unindo a um motim organizado pelos tripulantes insatisfeitos pela falta de pagamento. O resultado foi que Melville foi preso em uma cadeia no Tahiti, da qual fugiu pouco depois. Todos esses acontecimentos, apesar de ocuparem menos de um mês, são descritos em seu segundo livro Omoo, de 1847. No final de 1841, embarcou como arpoador no Charles & Henry, em sua última viagem em baleeiros, e retornou a Boston como marinheiro, em 1844, a bordo da fragata United States. Seus dois primeiros livros lhe renderam muito sucesso de crítica e público e certo conforto financeiro.
Em 4 de agosto de 1847, Melville se casou com Elizabeth Shaw e, em 1849, lançou seu terceiro livro, Mardi. Da mesma forma que os outros livros, Mardi se inicia como uma aventura polinésia, no entanto, se desenvolve de modo mais introspectivo, o que desagradou o público já cativo. Dessa forma, Melville retomou à antiga fórmula literária, lançando duas novas aventuras: Redburn (1849) e White-Jacket (1850). Em seus novos livros já era possível reconhecer o tom visivelmente mais melancólico que adotaria a seguir. Em 1850, Melville e Elizabeth se mudaram para Arrowhead, uma fazenda em Pittsfield, Massachusetts (atualmente um museu), onde Melville conheceu Nathaniel Hawthorne, a quem dedicou Moby Dick, publicado em Londres, em 1851. O fracasso de vendas de Moby Dick e de Pierre, de 1852, fez com que seu editor recusasse seu manuscrito, hoje perdido, The Isle of the Cross.
Herman Melville morreu em 28 de setembro de 1891, aos 72 anos, em Nova York, em total obscuridade. O obituário do jornal The New York Times registrava o nome de "Henry Melville". Depois de trinta anos guardado numa lata, Billy Budd, romance inédito na época da morte de Melville foi publicado em 1924 e posteriormente adaptado para ópera, por Benjamin Britten, e para o teatro e o cinema, por Peter Ustinov.

 Bibliografia

 Romances

  • Typee, (1846)
  • Omoo, (1847)
  • Mardi, (1849)
  • Redburn, (1849)
  • White-Jacket, (1850)
  • Moby-Dick, a baleia branca (1851)
  • Pierre, (1852)
  • Isle of the Cross, (1853)
  • Israel Potter, (1856)
  • The confidence-man, (1857)
  • Billy Budd (1924)

Contos

  • The Piazza Tales, (1856)
    • The Piazza,
    • Bartleby, o Escrivão,
    • Benito Cereno,
    • The lightning-Rod Man,
    • The Encantadas, or Enchanted Isles,
    • The Bell-tower

Mundo Poético

O mundo atual não dá muito espaço para o fazer poético pois o mundo não tem mais tempo para a leitura da poesia lírica que expressa os sentimentos do fundo do peito.Para difundir a poesia devemos popularizar mais a leitura e valorizar o trabalho do poeta que passa muito tempo para fazer um belo poema que nos conte sobre os sentimentos.